Temos aqui o manual de agricultura urbana de grande valor e conhecimento. Compartilhe.
Agroecologia no CEPARL
Este Blog foi criado para divulagar as experiências educacionais na implementação de uma Agrofloresta no Colégio Professora Alcina Rodrigues Lima. Em Itaipu, Niterói - RJ. Estamos abertos a trocas de idéias críticas e sugestões. agroecologiaceparl@gmail.com (COPYLEFT - É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída)
domingo, 2 de setembro de 2018
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Retomando os Trabalhos
Durante os últimos anos me dediquei a outras atividades da vida profissional. Entre elas a ardua tarefa da organização política da minha categoria. Foram longas e duras lutas por parcas melhoras salariais e de condições de trabalho. Em contraponto, a sempre presente tarefa de resistência a precarização da educação pública. Como esses ataques acontecem de várias formas nunca estamos completamente confortáveis em nossa posição de educadores. Lamentável que seja assim.
Contudo, ao longo desse hiato entre as postagens nesse espaço virtual, ocorreram alguns mutirões e trabalhos na agrofloresta. Mais do que nunca a Agrofloresta do CEPARL está forte e vigorosa. Foi especialmente gratificante receber um visitante estudante da Universidade Federal Fluminense e poder apresentar o projeto como um Sistema Agroflorestal(SAF) de fato. Primeiro pelo reconhecimento institucional da direção do colégio e a Secretaria de Educação, depois por essa ser no momento um SAF porte intermediário com condições ecológicas amplamente favoráveis a reprodução da vida em seus diversos ciclos.
Durante os últimos anos pude acompanhar o crescimento do movimento de agroecologia em todo Brasil. Ganhando espaço na mídia, denunciando o nefasto modelo agroalimentar baseado na produção agroquímica que leva o veneno a mesa de milhares de pessoas e adoece grandes contigentes de trabalhadores. Seja pelo trabalho diretamente relacionado ou apenas pelo fato de se alimentar de produtos tão contaminados por substâncias tóxicas. Por outro lado o movimento de trabalhadores de diversos setores da sociedade se fortaleceu propondo e construindo soluções. Foi crescente também sua organização para atuação e notória produção de conhecimento na área de trabalho.
O nosso retorno ao trabalho ocorre pelo entendimento que é necessário o desafio de transformação do paradigma ainda majoritariamente ligado ao consumo agroindustrial. Fica aqui exposto o nosso auto desafio em retomar esse trabalho e tornar novamente a agroecologia uma frente de resistência e esperança no espaço do colégio para sonhar um futuro de um mundo sim utópico, porém completamente possível.
Contudo, ao longo desse hiato entre as postagens nesse espaço virtual, ocorreram alguns mutirões e trabalhos na agrofloresta. Mais do que nunca a Agrofloresta do CEPARL está forte e vigorosa. Foi especialmente gratificante receber um visitante estudante da Universidade Federal Fluminense e poder apresentar o projeto como um Sistema Agroflorestal(SAF) de fato. Primeiro pelo reconhecimento institucional da direção do colégio e a Secretaria de Educação, depois por essa ser no momento um SAF porte intermediário com condições ecológicas amplamente favoráveis a reprodução da vida em seus diversos ciclos.
Durante os últimos anos pude acompanhar o crescimento do movimento de agroecologia em todo Brasil. Ganhando espaço na mídia, denunciando o nefasto modelo agroalimentar baseado na produção agroquímica que leva o veneno a mesa de milhares de pessoas e adoece grandes contigentes de trabalhadores. Seja pelo trabalho diretamente relacionado ou apenas pelo fato de se alimentar de produtos tão contaminados por substâncias tóxicas. Por outro lado o movimento de trabalhadores de diversos setores da sociedade se fortaleceu propondo e construindo soluções. Foi crescente também sua organização para atuação e notória produção de conhecimento na área de trabalho.
O nosso retorno ao trabalho ocorre pelo entendimento que é necessário o desafio de transformação do paradigma ainda majoritariamente ligado ao consumo agroindustrial. Fica aqui exposto o nosso auto desafio em retomar esse trabalho e tornar novamente a agroecologia uma frente de resistência e esperança no espaço do colégio para sonhar um futuro de um mundo sim utópico, porém completamente possível.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Agrofloresta do CEPARL é notícia
Olá gente,
Após um longo período sem publicações voltamos. E dessa vez como notícia no Globo educação. Estamos muito felizes por esse reconhecimento.Segue o link com a matéria completa:
AGROFLORESTA DO CEPARL É NOTÍCIA NO O GLOBO
http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/sou-professor/noticia/2014/02/projeto-agrofloresta-proposta-e-aproximar-adolescentes-da-natureza.html
Após um longo período sem publicações voltamos. E dessa vez como notícia no Globo educação. Estamos muito felizes por esse reconhecimento.Segue o link com a matéria completa:
AGROFLORESTA DO CEPARL É NOTÍCIA NO O GLOBO
http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/sou-professor/noticia/2014/02/projeto-agrofloresta-proposta-e-aproximar-adolescentes-da-natureza.html
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Sabão ecológico no Alcina.
No dia 29 de maio de 2012, realizamos a experiência interdisciplinar de produzir sabão à partir de óleo de cozinha usado. O óleo é extremamente poluente e é comum seu descarte sem tratamento. A prática aqui realizada têm como proposta recolher o óleo e integrar as disciplinas de Geografia, Química e de projeto do Ensino Médio Inovador - Agricultura Urbana e Tecnologia Social.
A receita que utilizamos é simples:
Separamos uma amostra a pedido do Professor Denílson de Química e adicionamos a esta um copo americano de sal de cozinha comum.
1)Coleta e utilização do óleo descartado
2)Soda Cáustica. Somente Utilizada com Luvas!!! Este é o momento perigoso da experiência. É importante a precaução de usar luvas de borracha para evitar possíveis acidentes.
3)Mexe bastante... O tempo total de do processo é aproximadamente 1 hora. por isso é importante a participação de todos, para que a prática não se torne entediante.
4)Supervisão do Professor Denílson de Química.
Agora o sabão descansa para por fim ser utilizado.
Esperamos que tal experiência possa se repetir em outros colégios, por ser rica em aprendizado, ecológicamente equilibrada e socialmente responsável. Há estimativas de que 1 litro de óleo de cozinha em contato com água potável chega a contaminar 1 milhão de litros de água.
Grato a todos que participaram.
Abraços
A receita que utilizamos é simples:
- 10 Litros de óleo de cozinha usado
- 2kg de Soda Cáustica
- 2 litros de água fervendo
- 2 litros de Álcool
- Essência de Tangerina a gosto
Separamos uma amostra a pedido do Professor Denílson de Química e adicionamos a esta um copo americano de sal de cozinha comum.
1)Coleta e utilização do óleo descartado
2)Soda Cáustica. Somente Utilizada com Luvas!!! Este é o momento perigoso da experiência. É importante a precaução de usar luvas de borracha para evitar possíveis acidentes.
3)Mexe bastante... O tempo total de do processo é aproximadamente 1 hora. por isso é importante a participação de todos, para que a prática não se torne entediante.
4)Supervisão do Professor Denílson de Química.
Amostra diferenciadas usando sal no recipiente menor.
Agora o sabão descansa para por fim ser utilizado.
Esperamos que tal experiência possa se repetir em outros colégios, por ser rica em aprendizado, ecológicamente equilibrada e socialmente responsável. Há estimativas de que 1 litro de óleo de cozinha em contato com água potável chega a contaminar 1 milhão de litros de água.
Grato a todos que participaram.
Abraços
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Postado por Sérgio Pimentel, grande parceiro nesse projeto. Publicado em:
http://sitiopertodoceu.blogspot.com.br/2012/05/identificando-e-classificando-especies.html
Valeu a força Serginho!
Identificando e Classificando espécies vegetais nativas e exóticas em AGROFLORESTA urbana.
Identificar e
classificar espécies vegetais não são tarefas fáceis dadas à biodiversidade de
nossas espécies (nativas) e a quantidade grande de espécies exóticas bem
adaptadas em nosso território.
O sistema de
classificação utilizado ainda hoje tem como base os estudos de Car Von Linné
(Lineu – 1707 / 1778) que tem como base a observação, estrutura celular e
nutrição. Porém, quando se refere a espécies vegetais, a dificuldade aumenta
devido à variabilidade de espécies, a sinonímia, ao tempo que é necessário,
pois há necessidade de se acompanhar todo processo de crescimento e maturação
das espécies (crescimento, floração, frutos, sementes, textura de caule.)
Em nosso
trabalho tomamos por base os nomes populares e com o auxílio da internet e
apoio de literatura técnica especializada procuramos identificar as espécies
existentes na AGROFLORESTA urbana do Colégio Estadual Professora Alcina
Rodrigues Lima, localizado no bairro de Itaipu na cidade de Niterói RJ. Quando
não há informação nem sobre o nome popular o trabalho aumenta ainda mais o
nível de dificuldade, neste caso, a observação das partes existentes do vegetal
comparada com fotos em livros e sites especializados passa a ser a única
alternativa.
O espaço em
questão mede aproximadamente 1000 metros quadrados. É uma área
localizada nos
fundos da escola que tem sofrido ações construtivas, o local que até bem
pouco
tempo servia de espaço onde eram descartados os restos de obras
pretéritas hoje já esboça ser um espaço de aprendizado sobre o ambiente
que vivemos.
O trabalho está
sendo realizado por estudantes dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio Inovador
no horário destinado as aulas de Iniciação Científica, Biologia, Geografia e
conta com o direcionamento e coordenação do professor de Biologia e Iniciação
Científica das turmas.
Foram
classificadas até o momento 30 espécies nativas e 10 espécies exóticas. O
trabalho está longe do fim, pois ainda há espécies que não foram classificadas.
Levando também
em consideração que o espaço ainda está em formação e recebe mudas diversas de
plantas doadas pela comunidade escolar podemos concluir que ainda há um longo
caminho a percorrer.
Por: Sérgio Pimentel
Referencias Bibliográficas
LORENZI, Henry – Árvores nativas
brasileiras – Volumes:1,2,3,
CASTRO,P.R.C., KLUGE,
R.A., PERES, L.E.P. - Manual de fisiologia vegetal.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Oficinas de Horta.
Em 2010 Realizamos algumas oficinas ligadas a agricultura urbana. Uma de muito sucesso foi a de horta orgânica. Organizamos uma horta escolar com fins educativos e agora ela participa de nossos processos pedagógicos. O resultado são atividades interdisciplinares ao ar livre, e em contato com a natureza. Uma experiência pedagógica muito gratificante.
Abraços
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Oficina de compostagem
Foi ministrada a oficina de compostagem com objetivo de difundir a técnicas de reciclagem do lixo orgânico em insumo(adubo) para as hortas que estão sendo trabalhadas no CEPARL. A técnica consiste em separar lixo orgânico proveniente da merenda escolar e transformá-lo em adubo de alta qualidade. Além do lixo orgânico do colégio contamos também com as folhas de árvores e o resultado é ótimo! Muito adubo e hortas altamente produtivas.
Assinar:
Postagens (Atom)
Manual de agricultura urbana
Temos aqui o manual de agricultura urbana de grande valor e conhecimento. Compartilhe.
-
Olá gente! Conforme a última postagem estou postando agora o calendário lunar de 2009 como forma de ajudar o planejamento agroflorestal. Sem...
-
A sustentabilidade do projeto está em tentar conseguir em um ambiente urbano aproveitar recursos que possam construir ambientes saudáveis. P...
-
No dia 29 de maio de 2012, realizamos a experiência interdisciplinar de produzir sabão à partir de óleo de cozinha usado. O óleo é extremam...