quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sabão ecológico no Alcina.

No dia 29 de maio de 2012, realizamos a experiência interdisciplinar de produzir sabão à partir de óleo de cozinha usado. O óleo é extremamente poluente e é comum seu descarte sem tratamento. A prática aqui realizada têm como proposta recolher o óleo e integrar as disciplinas de Geografia, Química e de projeto do Ensino Médio Inovador - Agricultura Urbana e Tecnologia Social.


A receita que utilizamos é simples:

  • 10 Litros de óleo de cozinha usado
  • 2kg de Soda Cáustica
  • 2 litros de água fervendo
  • 2 litros de Álcool
  •  Essência de Tangerina a gosto

Separamos uma amostra a pedido do Professor Denílson de Química e adicionamos a esta um copo americano de sal de cozinha comum.


1)Coleta e utilização do óleo descartado




2)Soda Cáustica. Somente Utilizada com Luvas!!! Este é o momento perigoso da experiência. É importante a precaução de usar luvas de borracha para evitar possíveis acidentes.




 3)Mexe bastante... O tempo total de do processo é aproximadamente 1 hora. por isso é importante a participação de todos, para que a prática não se torne entediante.


4)Supervisão do Professor Denílson de Química.





Amostra diferenciadas usando sal no recipiente menor.



Agora o sabão descansa para por fim ser utilizado.




Esperamos que tal experiência possa se repetir em outros colégios, por ser rica em aprendizado, ecológicamente equilibrada e socialmente responsável. Há estimativas de que 1 litro de óleo de cozinha em contato com água potável chega a contaminar 1 milhão de litros de água.


Grato a todos que participaram.


Abraços

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Postado por Sérgio Pimentel, grande parceiro nesse projeto. Publicado em:

http://sitiopertodoceu.blogspot.com.br/2012/05/identificando-e-classificando-especies.html

Valeu a força Serginho!

 

Identificando e Classificando espécies vegetais nativas e exóticas em AGROFLORESTA urbana.



Identificar e classificar espécies vegetais não são tarefas fáceis dadas à biodiversidade de nossas espécies (nativas) e a quantidade grande de espécies exóticas bem adaptadas em nosso território.
O sistema de classificação utilizado ainda hoje tem como base os estudos de Car Von Linné (Lineu – 1707 / 1778) que tem como base a observação, estrutura celular e nutrição. Porém, quando se refere a espécies vegetais, a dificuldade aumenta devido à variabilidade de espécies, a sinonímia, ao tempo que é necessário, pois há necessidade de se acompanhar todo processo de crescimento e maturação das espécies (crescimento, floração, frutos, sementes, textura de caule.)
Em nosso trabalho tomamos por base os nomes populares e com o auxílio da internet e apoio de literatura técnica especializada procuramos identificar as espécies existentes na AGROFLORESTA urbana do Colégio Estadual Professora Alcina Rodrigues Lima, localizado no bairro de Itaipu na cidade de Niterói RJ. Quando não há informação nem sobre o nome popular o trabalho aumenta ainda mais o nível de dificuldade, neste caso, a observação das partes existentes do vegetal comparada com fotos em livros e sites especializados passa a ser a única alternativa.
O espaço em questão mede aproximadamente 1000 metros quadrados. É uma área localizada nos fundos da escola que tem sofrido ações construtivas, o local que até bem pouco tempo servia de espaço onde eram descartados os restos de obras pretéritas  hoje já esboça ser um espaço de aprendizado sobre o ambiente que vivemos.
O trabalho está sendo realizado por estudantes dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio Inovador no horário destinado as aulas de Iniciação Científica, Biologia, Geografia e conta com o direcionamento e coordenação do professor de Biologia e Iniciação Científica das turmas.
Foram classificadas até o momento 30 espécies nativas e 10 espécies exóticas. O trabalho está longe do fim, pois ainda há  espécies que não foram classificadas.



Levando também em consideração que o espaço ainda está em formação e recebe mudas diversas de plantas doadas pela comunidade escolar podemos concluir que ainda há um longo caminho a percorrer.

Por: Sérgio Pimentel

Referencias Bibliográficas
LORENZI, Henry – Árvores nativas brasileiras – Volumes:1,2,3,
 CASTRO,P.R.C., KLUGE, R.A., PERES, L.E.P. - Manual de fisiologia vegetal.

Manual de agricultura urbana

Temos aqui o manual de agricultura urbana de grande valor e conhecimento. Compartilhe.